Eu sempre soube
Que eu era o trampolim
E tu eras a piscina.
Achei que eu fosse
Meio de transporte;
Achei que eu fosse
Até esporte olímpico
Mas eu era diversão.
A piscina sempre cheia,
De água e de amigos
E quando esvazia
(de um ou de outro),
Sempre enche de novo.
E assim tu, que nem pretendias,
Era o centro do meu mundo.
Era um motivo pra eu existir.
Mas trampolim sem piscina
Tem sentido limitado;
Não existe.
Resiste.
Piscina sem trampolim
Não é deixada de lado
Não deixa niguém triste.
Persiste.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
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bah. epifania.
ResponderExcluirdigamais
ResponderExcluirque o outro ganhou novo sentido magicamente. pirlimpimpim
ResponderExcluireu já não tinha te contado?
ResponderExcluirpra mim?
ResponderExcluirnão.
depende do "mim"
ResponderExcluirSer o trampolim é como levar um soco constante no estômago, mas compensa. Você é quem vê tudo de cima, enquanto a outra pessoa está imersa demais em suas próprias profundidades. Por isso, a tua metáfora faz muito sentido
ResponderExcluirPOETINHA.
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