segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Senti frio e calor.
E cheiros novos. E vi cores novas. Acho que andei chovendo - e que choveram em mim.

Acho que amo cada pessoa que conheci nos últimos 10 meses. E acho que me apaixonei por metade delas pelo menos uma vez.
Não morreria por nenhuma, mas viveria por todas.

Porcelana quebrada e o artesão feliz

Nasce pelado, aprende sentado, caminha apressado, enxerga borrado, fica fechado.
Não se abre botão.
Me fala em traição. Me chama vilão. Mas vive em vão. E vive uma ilusão. Acorda pela minha mão. E me morde a mão. Não me olha, não, irmão. Só quero mesmo aquela paixão. E não quero mais ação que viver de emoção e morrer do coração (sem nem mudar de entonação).

Queres saber, dizer, ver, beber e me deter.
Vais te perder, te conter, te recolher, eventualmente morrer mas nunca fazer-me desfazer daquilo que achas que eu a fiz fazer. Eu nem tive que lhe dizer - ela queria fazer.
E não vais nunca me deter.

(risada maléfica a que se segue próximo ato,
que começa com a risada mas quem ri é o homem-rato)

Porcelana dois-em-um

A vítima que sofre e faz sofrer
Sofre dobrado
Por não saber perder

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ahhh, não deu.
Melhor desistir, parar de procurar; fechar as janelas e portas - e esquecer tudo isso...
[Opa, deu sim!]