quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Se a árvore não cai

Depois de quarenta minutos, me senti satisfeito e fui embora, com passos longo e lentos.


Uma senhora correu atrás de mim, intrigada. Sem fôlego, disse:
- Mas moço, tu não tá esperando o ônibus?

Sorri constrangido, como se tivesse sido descoberto em meu fetiche. Fingindo seriedade, tentei explicar:
- Não, na verdade eu quase nunca espero o ônibus...

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