segunda-feira, 25 de julho de 2011

Venhe nãovém.

Ela diz que vem.
Abro as janelas. Tiro os copos e pratos da mesa. Bato o pó do sofá. Arrumo a cama. Varro o chão.
Cada centímetro cujo destino é ser habitado por ela tem que estar impecável.
Cada almofada afofada, cada quadro endireitado, cada roupa dobrada no armário...

E ela diz que não vem.
Fecho as janelas.

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