quarta-feira, 1 de julho de 2009

poema ao estilo quintanista, pobremente modernista, feito para ser declamado por um tolo apaixonado de gosto duvidoso

Espero que a espera não seja em vão.
Espero que mude a cada dia tua visão.
Espero que tu queiras sempre minhão mão.
Que eu pergunte "tu me amas?" - e tu nunca digas não.
Que o futuro seja justo.
Que o amor tenha seu custo - eu o pago a prestação.

Que os sonhos sejam nossos,
Que os dias sejam nossos;
Porque a vida, ela é nossa;
Ela é nossa pra viver,
Nossa pra gozar,
Pra gostar e pra amar
- Amar um ao outro,
E o outro ao um.

Espero que os dias sejam longos,
E os anos sejam curtos
- Ao amor infinito digo não;
Porque se durar uma dia,
Terá durado um ano então.
Mas se disser que durou uma vida,
É porque ela foi perdida
E meu amor foi em vão.

Meu amor não é só teu,
Mas é teu por definição;
Teu amor não é todo meu,
Mas é meu teu coração.

Não sai da minha vida,
Não desiste de nós;
Quero uma saída
Pra essa vida a sós...

4 comentários:

  1. Rob! Gostei desse poema, bem sintimental.
    Estou de olho aqui, não deixe de postar!
    Beijo

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  2. pode ter sido um teto, mas me parece que o poema é muito bem feito e gostoso de ler com exceção da segunda estrofe que me pareceu um pouquinho brega. maaas, pode ter sido só um teto ;) adorei teu blog, betinho! continua escrevendo.

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  3. Sorte de hoje: Os dias são longos, mas os anos são curtos

    haha. vim checar se a idéia era a mesma. :) oki!

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