quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

m'ista bothereando

Cão que ladra não morde, como o garoto que diz que sim, mas não pode.
Ninhada de espanadores; mordem-me os pés, deslizam por todos os lados - alguém chame a minha mãe!
Ácida gota de gosto do qual gosto e repito num só instante todo o feito, mas o efeito é rarefeito - pelo jeito, fui pelo ralo - ah, é disso que eu falo! A viagem acabou, e o que sobrou foi o meu pé, bem firme no chão, ou...

Riqueza, que beleza, posta na mesa! Salada de palavras que eclodem e brotam no chão do quarto, um infarto! Assim me mato; pra estar de fato do lado do meu prato, que me acolhe e me colhe - me recolhe. Carambola que rebola, cebola não rima, mas não amola, eu faço sem cola!
Olha nos olhos de quem te fala e vê se te ama.

Fios, muitos fios, fios desencapados, fio de todas as cores e modelos; fios de cabelos.
Maçãs rechonchudas, vermelhas e sorridentes; maçãs de rostos, mostrando-me os dentes.
Plantas, são tantas tantas - eu nunca sei qual é; planta do teu pé.
Batata, batuta, milonga chorona, saída dos fundos.

NÃO TEM PÉ NEM CABEÇA. Não vai de ré nem depressa.
Desiste, eu não te quero - não esse amor, assim tão austero.
Blablablá, eu vou é me deitar; quando sair, fecha a porta e desliga o ar.
Eu quero é liberdade. Concede-me? (ou me vais tentar cegar a vida toda?)

Blueberries, carrossel; blueberries, quero mel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário