Ela não disse nada. Mirei-a com o olhar mais curioso e indagador que pude forjar e perguntei:
- Tu não vai me dar tchau?
Os olhos dela eram agora de súplica:
- Eu preciso te dar tchau? - e esboçou um sorriso nervoso.
Olhei em volta, como se alguém ali pudece decidir por mim - como se alguém ali pudesse me impedir de ficar. Cocei a cabeça, nervoso. Olhei para o relógio, para ela; para a minha passagem, para ela; para as minhas malas, para ela de novo. Virei-me para olhar o quadro de "partidas / chegadas".
... eu tinha que ir. Ou ficar.
domingo, 17 de abril de 2011
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