sábado, 30 de abril de 2011

cidade, chuva e o que mais a gente for

chove na tua cidade,
e tu não estás aqui pra assistir.

caio na tua calçada,
e tu não estás aqui pra me juntar.

chove na nossa cidade,
e eu sozinho a imaginar
o dia que eu cair na tua calçada
e tu vieres me juntar.

chove agora uma garoa
que nem serve pra molhar...
só pra me lembrar das vezes que caí
(e tu vieste me juntar)

chove na minha cidade,
que nem é mais bem tua.
[e se não é bem tua,
tampouco minha há de ser.
vou aí cair na tua calçada
se assim escolher]

Nenhum comentário:

Postar um comentário