domingo, 25 de abril de 2010

briguei comigo

Não! Não quero me enganar, me bastam de mentiras! Eu não aguento mais cair devagar. Se é o pro fundo duma cova fria que eu vou, que me joguem logo de ponta, que parem de tortura. Diz que me odeia.

DIZ QUE ME ODEIA!

Que não quer mais saber de mim. Me tira da cabeça, me tira da cabeça, sai da minha cabeça! Brabo, eu brado, como bravo com meu braço abraçado no teu espaço. Que estúpido, acha que sabe o que faz. Diz pra mim, diz que eu sou estúpido e que estraguei tudo em que toquei.
Como Midas ao contrário, acabei com toda a beleza de todos os lugares, com a pureza de todas as pessoas, com a esperança de todos os ideais. Tudo que eu toco dá errado e fica feio. Tudo que eu faço dá errado e fica feio. Eu não aguento mais ser eu mesmo, eu não aguento mais não ser quem tu quer que eu seja...

Me perdoa por ser tão ruim.
Me perdoa por ser assim.

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