Eu quero é ser igual a mim. Copiar a minha originalidade.
Meus trejeitos são perfeitos. Dizem o sujeito de que sou feito e de que jeito.
Minha língua é afiada, envenenada, e só fala de mal e bem. Para falar de coisas à toa, falar dele ou dela, procure a de outrem.
Meu corpo é uma extensão, é um empréstimo, uma alegoria ao que deveria estar escrito na frente do que quer que eu fosse.
Meus olhos nunca fintam o nada - podem fintar o infinito, mas nunca o nada. Meus olhos não fecham, meus olhos não piscam. Não são faróis ou janelas, são declarações das mais singelas.
Minha mente é compulsiva; ela corre, para e volta, dá a volta e vai de novo. Pensar demais, se fosse um defeito, eu o teria.
O ar que eu respiro me basta, se ao lado meu tu respiras.
Eu, seja lá o que for, eu sou feito para ti. Para estar junto de ti. E não me bastam palavras, não me bastam canções, ritmos, rimas ou ações, pra dizer o quanto eu te amo.
terça-feira, 6 de abril de 2010
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