não há nada que mude
nada que mude
nada.
não há grito, não há lágrima.
eu choraria se pudesse;
mas já me recolheram as lágrima,
como que para privar-me da tentação
de viver a chorar.
eu entoaria uma canção,
se soubesse uma que se encaixasse;
eu sei canções de amor,
não sei cantar o desamor
no fim não hei de morrer,
não hás de morrer,
havemos de ser nós dois
como dois, não um.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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