Uma porta se fecha. Outra se abre.
Destinos, futuros, etc. são feitos de escolhas e de circunstâncias. Uma ótima metáfora é imaginar uma estrada:
siga pela estrada, confiante. Acelere até seus limites. Sinta-se à vontade para testar sua velocidade nas curvas, aclives, declives, sinuosidades...
É lógico que, eventualmente, o caminho à frente se fechará subitamente. O desespero o afogará momentaneamente. Surgirão dúvidas, contestações. Você pensará nos porquês de a estrada ter-se fechado, logo agora que você acelerava tão convicta e ousadamente! No momento em que você mais precisava daquele chão, ele o terá enganado, o terá traído! Você não confiará jamais em estrada alguma...
Eis que surgirá (fato óbvio e cristalino), timidamente, em um dos lados, um novo trecho de estrada. Um caminho roto, empoeirado, arriscado - mas um caminho novo.
A dúvida (ou melhor seria, a não-dúvida) se relaciona a seguir na insistência do sentimento de injustiça, ou na tomada de uma nova atitude, uma nova direção, mesmo que levando a um lugar inóspito, perigoso, desconhecido.
Eu vou sempre tomar os desvios.
quarta-feira, 17 de março de 2010
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